domingo, 16 de dezembro de 2007

II

Esteve frio ontem.
A proximidade do rio traz uma um cheiro a mar.
Enquanto esperava pelo meu primeiro cliente, fui observando o rodopio das pessoas para casa. Comecei cedo. Às 19h30, parece que havia quem já necessitasse de boleia até casa. Nome do cliente? C. Prefiro tratá.los, aqui, apenas pelas as iniciais. É mais fácil para mim.
C. é uma personangem. Muito calado. Talvez fosse por não me conhecer. Rechonchudo, de voz grossa. Bem vestido... quer dizer, normal. Sem grandes alaridos.
Numa viagem de pouco mais de 30 minutos, não tentei meter muita conversa. Limitei.me a guiar.
"Como o céu cinzento, torna as coisas mais fáceis." - pensei. Há dias em que aprecio um céu cinzento. Parece mais fácil abrir os olhos:)
Lá atrás, C. parecia.me concentrado. Com uns sapatos pretos, clássicos, cintilantes, fato castanho e pasta de couro igualmente castanha, parecia que tinha saído do trabalho.
Depois de "entregue" fui para a garagem. Lá o Luís disse.me que o C. é mesmo assim: muito calado e sempre concentrado. Perguntou.me se não tinha reparado no portão da casa. Disse.lhe que não. Respondeu.me para estar mais atento para a próxima e lançou.me um sorriso.
Para a próxima prestarei mais atenção.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Take Five

Take Five.

No prefácio de um caminho sem rumo certo, parto apenas com o destino na cabeça.

Andei por uns tempos à procura de emprego. Nada de novo. Apenas monotonia.

Entretanto surgiu a oportunidade de trabalhar numa empresa de taxis especializada em levar a casa pessoas que após as festas de Baco não podem/conseguem ir sozinhas para casa.

Estou curioso em saber que caminhos tomarei.